Resenha: Richthofen - O Assassinato dos Pais de Suzane - Roger Franchini

Título: Ritchtofen - O Assassinato dos Pais de Suzane
Autora: Roger Franchini
Editora: Planeta 
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Mais de quinze anos se passaram e o Brasil ainda se lembra da jovem que planejou meticulosamente a morte dos pais. O caso da família Richthofen ganhou imediatamente as páginas dos jornais e ficou conhecido como um dos crimes mais cruéis do país. Richthofen revela com a estrutura de um thriller os bastidores dessa investigação: as suspeitas, as evidências, os responsáveis pelo inquérito e os chocantes depoimentos de Suzane e dos irmãos Cravinhos. Tudo isso a partir do ponto de vista de três policiais que tiveram suas vidas alteradas pelo assassinato. Conhecer o final dessa história é o que menos importa. Intercalando relatos de Suzane e a investigação do crime, Roger Franchini usa seu conhecimento do caso para escrever essa narrativa ficcional que reconstrói os nove dias que abalaram o Brasil dos anos 2000 – e que continuam a ser noticiados até hoje.






Olá, leitores!
 Hoje eu vim contar a minha experiência com o livro Richthofen- O Assassinato dos Pais, que infelizmente não foi uma experiência positiva.

Esse livro conta a história dos policiais que ajudaram a investigar o caso da Richthofen. De primeiro momento essa premissa me interessou justamente porque pensei que ia saber mais sobre o crime pelo ponto de vista deles, ou até mesmo alguns depoimentos deles do caso, mesmo se não fosse algo inédito.

"— Um a playboyzada que decidiu lutar por outra ditadura. Eu gostava da minha, porra! Me deu emprego, casa, uma arma; o foda é que aquela criançada não aguentava um pau de arara..."

Serei injusta em falar que eles não falam sobre o caso, falam, mas esse tema ficou mais como algo superficial e que não faz diferença nenhuma. Aqui nos conhecemos alguns policiais que participaram do caso e  vamos conhecer um pouco mais da vida pessoal e profissional deles.




Por volta da página 30 eu já tinha pensado em abandonar a leitura, porque só de um dos policiais se gabar sobre o que fez na ditadura já era suficiente para me irritar.
Nenhum dos policiais se salvam, todos eles são escrotos, machistas, sexista e homofóbico, tudo que eu não suporto em uma história e um enredo que por muitos menos eu teria abandonado. 



O livro foi escrito em terceira pessoa, durante a leitura não encontrei erros ortográficos.
O trabalho editorial é um caso a parte, com uma boa diagramação e com essa capa que eu particularmente amei. A leitura por mais que eu tenha problemas com a história, não posso negar que foi fluída e como é um livro curto acabei finalizando ele em um dia.
"— Porra, moleque. Não podia esperar um pouco para comer aquela biscate da repórter? Mal chegou ao DHPP e já foi marcar território por aí?
[...] Pelo menos ela mete gostoso? — O tom da pergunta de Maurício não era diferente daquele que usava quando conversava com criminosos..."

O livro aborda o caso da Richthofen? Quase nada!
Abordou de forma superficial e o pouco que foi citado foi o que salvou, afinal eu tinha o interesse de ler o livro justamente para saber um pouco mais do caso, mas no final o que foi falado sobre o caso é tudo que de alguma forma já conhecemos e que não fez diferença nenhuma no enredo.

Infelizmente eu não tive uma boa experiência com esse livro, mas recomendo sim a leitura dele e desejo que diferente da minha experiência você leia e aproveite a história.

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