Autora: Lorraine Heath
“Era revoltante ver que ela estava ainda mais bonita do que quando a vira pela última vez, quando trocaram juras de amor e fizeram promessas que foram quebradas poucas horas depois… Os anos e a maturidade tinham acrescentado uma graça que Lavínia não possuía aos 17, quando Finn declarara o seu amor.
Será que ela ainda se lembrava dos momentos com carinho ou a memória também rasgava seu coração, como fazia com o dele? Lavínia o fizera de tolo. Nenhuma das lembranças que tinha dela deveriam ser agradáveis. Mas, em algumas noites, ainda ficava na cama encarando o teto, porque a imagem dela surgia sempre que fechava os olhos.
Cinco anos de sua vida em isolamento, e a única coisa para lhe fazer companhia, para mantê-lo são, era a lembrança que tinha dela. Aquelas memórias eram seu sustento. No começo, ele as invocava para alimentar a sede de vingança, de retribuição, mas a solidão fora aumentando até transformá-las em sonhos. As lembranças traziam a esperança de que o amor estaria esperando em algum lugar, que voltaria a tê-la, sorrindo para ele, rindo com ele, enchendo-o de alegria.
Lavínia não era mais sua - na verdade, nunca fora - mas, ainda assim, uma parte tola de si não conseguia se esquecer de quando quase a tivera, aquela garota que amara no passado.”
Olá, leitores!
Hoje a resenha é desse romance época que foi impossível não favoritar. Com certeza até agora o melhor do ano. É possível chorar com romance de época? Em A Filha do Conde descobri que sim.
Já logo no prólogo a autora já te deixa com o coração na mão e você vai ficar desesperada para saber como tudo vai se desenrolar com o casal Lavínia e Finn.
Lavínia aparece no segundo livro quando deixa o se noivo no altar e Finn é um dos irmãos Trewlove. Lavínia é uma lady e Finn é um bastardo. Um romance proibido que acontece quando eles são mais novos, e que depois de anos os dois se reencontram e vão perceber que os dois foram vítimas.
O livro se passa entre o passado quando eles se conheceram e agora no presente que depois de anos separados eles se recontratam. Fiquei com medo de não gostar por causa disso, mas a história não poderia ser diferente. Ficava ansiosa para saber como eles terminaram e no presente ansiosa para saber se tudo ia terminar bem.
Finn para mim é um dos irmãos mais doce até agora. Vendo ele se apaixonar duas vezes por sua Vivi foi lindo. Apesar de trabalhar com os cavalos perto de sua amada ele vira um verdadeiro lorde.
Pensei que a autora não ia se superar como fez no primeiro livro da série que amei também, mas a autora mais uma vez me surpreendeu e me fez favoritar mais um livro dela.
O que eu amo nessa série que apesar de ser ficção, não tem como não ler e parar para pensar nos órfãos naqueles tempos. Toda vez que pego um livro dessa série sei que vou me emocionar nem que seja por um breve período, mas nesse livro a emoção toma conta.
A Filha do Conde é uma história triste, mas ao mesmo tempo tem um romance tão lindo que vai te fazer suspirar. Vai ser uma história que sempre vou guardar na memória e lembrar com carinho. Uma história de segunda chance, e que vai nos ensinar que o amor sempre prevalece, mesmo quando você pensa ser impossível.
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