Autora: Thalissa Betineli
Editora: Lançamento Independente
Páginas: 885
Uma ideia pode ser muito poderosa.
Assim como o ódio. E o amor.
Enzo Lehansters detém o poder da família. É quem comanda, e também quem carrega um fardo: cumprir a promessa de proteger os irmãos.
Moldado para se infiltrar na Máfia Russa, Bratva, na tentativa de manter um segredo enterrado.
Ensinado a abrir mão da sua consciência e bondade.
Lapidado para a violência.
Só não contava que o seu maior perigo não seriam homens cruéis, mas o coração de uma mulher.
Anya retornou mudada.
Subjugada, aprendeu a imperar.
Submissa, descobriu a dominação.
Apaixonada, compreendeu que o amor não basta.
Uma femme-fatale que não se importa em se machucar, em arrancar o coração do peito se for preciso, para obter poder sobre si mesma e sobre os outros. O único jogo é o dela, e sua primeira regra é não se entregar.
Para mentes quebradas, amar é tão tóxico quanto odiar.
Os Lehansters não possuem limites, e a ruína é apenas o começo para eles.
Quem aqui gosta de dark romance? Romances darks são aqueles que as morais do mocinho são questionáveis, as cenas de mortes são altamente detalhadas e que quase sempre abordam temas tabus. Se tem estômago e gosta de duvidar até de si mesmo do por que está lendo o livro, vem ler a resenha que essa dica é pra você. Mas se ainda não leu nada do gênero, vem ler a resenha também, quem sabe você dá uma chance para essa história que vai mexer com a sua cabeça.
"Aprenda, não espere as pessoas machucarem você, faça primeiro."
O livro vai contar a história dos três irmãos Lehansters. Uma família que comanda as ruas, são podres de ricos e tem o poder nas mãos. Enzo foi criado por seu pai para ter o poder , Antone foi o irmão do meio negligenciado que se tornou alcoólatra e Anya que foi criada sem o amor de ninguém, o que a tornou uma mulher manipuladora e forte que é hoje.
A história começa com Anya voltando para casa depois de um tempo fora. Dona de si ela não nega seus desejos e vai para uma festa de máscaras. Anya é uma dome e gosta de deixar os homens aos seus pés, ela só não esperava encontrar alguém que também que goste de controle e que esse alguém seria o seu irmão Enzo, aquele que ela quase não tem vínculos.
Já nas primeiras páginas você se questiona se é certo gostar tanto de um casal e como pode está torcendo para eles ficarem juntos. Mas você leitora vai torcer para esse casal, mesmo ele sendo errados um para o outro por motivos óbvios.
Enzo a primeiro momento não pensei que daria certo como um membro da máfia. Enzo tem sentimentos, chora, ama sua família apesar de todos os problemas. Mas Enzo vai sofrer e vai mudar aos poucos nessa história que vai ser impossível ele não endurecer o seu coração.
Anya a primeiro momento confesso que achei ela mais mimada do que fodona, mas aí senhoras e senhores, a personagem vai crescendo de uma tal forma que mesmo errando você vai passar pano para essa mocinha que nem é mocinha, não mesmo 🤣.
As cenas de ação são bem detalhadas, então se preparem para muito sangue, miolos, tortura, tudo que um romance dark tem direito. Fica aqui o aviso para gatilhos.
As partes eróticas a autora da um show à parte, o casal principal tem muita química entre eles e com outros também. Enzo e Anya exalam sexualidade, estamos também falando de dois domes aqui.
Tirei meia estrela por achar que tem um cadinho demais de divagações de coisas que já foram explicadas e eu queria era ver tiro, porrada e bomba. Também tenho que ser a chata aqui e falar o que não gostei, hehe.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista dos três irmãos. Achei poucos erros de digitação, mas nada que atrapalhe a leitura. Muita explicação fica para o segundo livro da duologia, que a autora prometeu que já vai ser lançando.
A Destruição de um Homem é um prato cheio para quem gosta de romances darks e para quem quer sair da zona do conforto. Um livro que vai abordar tema tabu, máfia e BDSM. Eu achei até agora o melhor livro da autora, que o padre não veja essa resenha 😅. Amei e está super indicado se você gosta de flertar com o certo e o errado.
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Cade o segundo ?
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